30 de julho de 2009

A história de Duke: o meu “cãomédia”


Por: Rafael F. Morais de Souza
Capítulo
: “A chegada”

Em 1999, minha avó “arranjou” um filhote de cachorro vira-lata para morar junto com meu tio, que era solteiro e sofria de alguns vícios. Sua casa era bem distante da nossa (da minha avó e dos meus pais, com quem resido). O terreno era grande e rodeado de muito verde (de mato, como costumávamos dizer...rs). Mas eu não costumava freqüentá-la. Meu relacionamento com meu tio não era dos melhores...


Duke. Este foi o nome dado para aquele projeto de cão, pequenininho, pequenininho...Me lembro que a primeira vez que tive contato com ele, foi em uma noite julina daquele ano, em que meus pais e meus tios resolveram acender uma fogueira lá na casa, no “mato” (rs). Meu primo David e eu bem que tentamos brincar com o Duke, mas o bichinho tinha um medo da gente, fugia e se escondia em cantos que ninguém o tirava, principalmente embaixo da cama.


A saúde debilitada por conta de seus vícios levou meu tio ao óbito em setembro daquele mesmo ano. Duke ficou órfão dele, mas nunca, em nenhum momento, ficou órfão de carinho. Logo de início, meu irmão e eu sugerimos aos meus pais que o trouxéssemos para casa. Eu sempre quis ter um cachorro, desde pequeno. Mas eles refutavam a idéia. Sempre diziam que nosso quintal era pequeno para criar um cachorro, que cachorros precisavam de mais espaço. E além disso, a casa lá do “mato” não podia ficar sozinha e esse cãozinho, que de tanto fubá e leite cresceu rápido, tomava conta do pedaço.

Quase todos os dias meus pais iam até a casa, muitas vezes acompanhados de minha avó. Levavam comida, davam banho (claro que não todos os dias) e brincavam com o Duke, o pequeno príncipe. Embora morasse sozinho, era extremamente bem tratado. Eu não gostava de ir até lá e meu irmão muito menos. Nossas recordações não eram boas. Mas eu, de vez em quando ainda ia. O difícil era entrar, pois o tempo passou e o Duke se transformou num leão! rs...de longe, de pé no portão, ele me via ou a qualquer outra pessoa que não fossem meus pais e minha avó e já começava a rosnar. Aí, era das duas, uma: ou eu entrava e ficava com uma vassoura para entretê-lo e fazê-la morder ao invés de mim, OU eu simplesmente não entrava. Ficava em cima do muro. Mas mesmo assim, esperto com ele, pois o bichinho pulava e pulava alto.

Meus pais sempre deixavam bastante comida e água para ele. Às vezes, por conta da chuva ou dos trabalhos do meu pai, Duke não recebia visita durante um dia. Isso deixava meus pais tristes, chateados. Era visível.
No começo meu pai não quis vender a casa. Ele sempre gostou de mexer com a terra, dada lembranças de sua infância. Por isso, aproveitava para cultivar lá no “mato”. Mas depois de um tempo e muita conversa com minha mãe, sua opinião foi mudando e ele resolveu passá-la pra frente. Mas foi difícil e nisso se foram 4 anos e meio praticamente.

Um grande depoimento

Olá Pessoal,

Recebi hoje do meu grande amigo Rafael o depoimento do seu "cãomédia" Duke.... e que depoimento! Na verdade é a história de um cão de 10 anos (ou seja, há muito o que contar!) e que achei injusto tentar qualquer tipo de edição, por isso o dividi em capítulos que vocês poderão conferir nos próximos posts...

Confiram e divirtam-se!

7 de julho de 2009

Acerte na escolha das plantas para não intoxicar seus animais de estimação


Fonte: Revista Casa e Jardim

Algumas espécies ornamentais possuem princípios ativos que podem envenenar seu bichinho e, em casos mais graves, até matá-lo. Bom saber: se fazem mal para os bichos, não são boas também para humanos. Por isso, o cuidado vale para as crianças. Mas há plantas benéficas para cães e gatos. Conheça o que pode e o que não pode rodear o seu pet.

Quais plantas devem ser escolhidas e quais devem ser evitadas quando há animais de estimação em casa?

USE SEM MEDO:

Camomila (Matricaria chamomilla)
Herbácea de 20 a 50 cm de altura, de caule ramificado e flores miúdas. Usam-se suas folhas e flores, que auxiliam nas dores estomacais e gases intestinais, no bom funcionamento do fígado e na reposição de minerais

Erva-doce (Pimpinella anisum)
Com caule estriado e flores brancas e pequenas, em umbelas, é uma herbácea de medidas entre 30 e 50 cm. Folhas e flores ajudam a aumentar a lactação nas fêmeas e diminuem a excitação nervosa

Erva-de-gato (Nepeta cataria)
Esta herbácea cresce bem em solos úmidos e drenados, atingindo 90 cm de altura. Suas flores brancas ou lilases surgem no início do verão. Possui nas folhas um óleo volátil com odor de menta que atrai os gatos, deixando-os entorpecidos e brincalhões se o inalarem e ingerirem a planta em grande quantidade. Suas folhas e flores possuem efeito calmante e antiespasmódico. Também indicada para cólicas e diarreia

Grama-paulista (Cynodon dactylon)
Também conhecida como bermuda-grass, esta forrageira de até 20 cm, com várias variedades, é comum em campos esportivos. Suas folhas provocam vômitos, que auxiliam no alívio de cólicas

Capim-santo (Cymbopogon citratus)
A erva possui folhas aromáticas e estreitas, com mais de 50 cm de comprimento. É ótima para manter o sistema digestivo em ordem e evitar cólicas

FUJA DESTAS ESPÉCIES:

Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia ssp)
Herbácea de folhagem tropical grande e larga, com manchas brancas e caule grosso, cultivada em áreas sombreadas, em canteiros ou vasos. Partes tóxicas: folhas, caule e látex, que causam inflamação da língua, vômito, diarreia e asfixia

Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica Spreng)
Produz flores brancas quase o ano todo se cultivada em solo fértil, sob sol pleno durante metade do dia. É uma herbácea que pode atingir até 90 cm de altura. A planta toda é tóxica. Pode causar inflamação da língua e vômitos

Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima)
Arbusto de até 3 m de altura, produz flores brancas e vermelhas que contrastam com a folhagem verde-escura. Parte tóxica: toda a planta. A seiva leitosa irrita a pele e a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreia

Espirradeira (Nerium oleander)
Arbusto de até 2 m de altura, é usado na composição paisagística pela beleza das folhas verde-acizentadas e de suas flores nas cores rosa, amarelo, vermelho e branco, que aparecem na primavera e no verão. Aceita podas para a formação de copas. Pode causar distúrbios cardíacos e coma

Onze-horas (Portulaca grandiflora)
Com folhas suculentas e flores coloridas na primavera, é usada como forração ou pendente em vasos. Atinge até 20 cm de altura. Partes tóxicas: folhas e flores, que, se ingeridas, causam inflamação da língua, queimação e vômitos. Pode matar por asfixia