11 de setembro de 2009

A história de Duke: o meu “cãomédia”


capítulo: “Adaptando-se ao novo morador...”

Como para toda ação, existe uma reação, a do Duke foi rosnar de modo a parecer que fazia um gargarejo com sua comida, pular e latir (ao mesmo tempo) em minha direção e assim ficar por alguns instantes. Achei muito simpático da parte dele e coerente com seu perfil...rsrsrsrsrsrs

Dali pra frente o que eu posso dizer para encurtar a história é que durante 1 ano, eu não soube o que era pisar no quintal da minha casa. Também! Não era louco. A invenção do meu pai, aquela do arame, da área Duke, demonstrou precisar de melhorias para se tornar A PROVA DE DUKE. Em seu segundo dia em casa, nosso leão conseguiu arrancar o arame da parede, aproveitou que o portão estava aberto e entrou em casa, indo até o quarto dar um “oi” ao meu irmão. Mas acredite, ele não fez nada, nem se quer latiu. Somente parou e ficou olhando para o meu irmão até que minha mãe o conduzisse de volta ao quintal.

Nós sempre tentamos nos aproximar dele. Mas sabíamos que não seria tarefa fácil. Sabíamos inclusive que o Duke precisaria sentir nosso cheiro para nos reconhecer (coisa de cachorro). Aí é que estava o problema. Nessas, certa vez meu pai segurou o Duke (mesmo preso na corrente, sabe como é...bicho da Taz Mania e tal) e me encorajou a passar a mão no Duke. A sorte é que o garotinho aqui já foi no clima. Afinal, ninguém melhor para saber o clima de um relacionamento do que as partes envolvidas (neste caso, o leãozinho e eu). Ao perceber uma mão diferente em seus pelos, Duke se livrou das mãos do meu pai e abriu o bocão em direção a minha, que por pouco, não ganhou uma marca de “passei por aqui”, de sua autoria.